Era uma vez um xilofone, muito bonito, com lâminas de todas as cores. Era um brinquedo muito divertido, mas muito resmungão que vivia numa sala de instrumentos onde não faltava música e animação!
A sua amiga bateria
abanava os pratos e tentava meter conversa com ele, contudo o xilofone não se
ria sequer. Depois, aparecia o violino com as suas cordas a esvoaçar mas o
xilofone nem saía do lugar. Momentos mais tarde, a harpa dançava até se
aproximar das suas lâminas.
Os dias passavam e não havia brinquedo que
conseguisse ser amigo dele. Fizeram de tudo, mas nada. A flauta bem tentou a
sua sorte, contudo também não resultou.
Por fim, as maracas que rodopiavam sem
parar tentaram animar o amigo xilofone, sem sucesso. Desistiram e chamaram o
último amigo, o saxofone que surpreendeu todos com o seu som imponente, à exceção,
claro está, do apático xilofone. Chegou o dia do juízo final e nem mesmo a sua
beleza o salvou.
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