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Andreia Abreu autora

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Mensagem de Natal 2021

em dezembro 24, 2021

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Neste Natal desejo-vos saúde, amor e tempo para 2022.

Tempo para estar e para ser feliz!

Boas Festas para todos!

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Quero receber um livro autografado!

Se quer receber em casa um exemplar com dedicatória, envie mensagem privada no Instagram ou facebook e aproveite a campanha: PVP 13€ mais portes de envio (2.50€) “As orelhas do Jordão” de Andreia Abreu aborda a caça furtiva de marfim em Moçambique A improvável amizade entre um menino e um elefante, que surge quando ambos tentam escapar de um grupo de caçadores furtivos de marfim, é o mote para uma maravilhosa história que nos leva a viajar pela extensa savana de Niassa, em Moçambique. O terceiro livro da autora Andreia Abreu, editado pela Flamingo, do grupo Atlanticbooksportugal, conta com ilustrações de Sofia Vilas Boas. Finalista do Curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, iniciou o seu percurso artístico na Escola Artística Soares dos Reis, trabalhando com Têxteis. Nos últimos anos tem vindo a explorar Pintura, Desenho e Ilustração, destacando o lápis de cor como um material de eleição. O lançamento do livro aconteceu a 31 de maio, no Centro Escolar Il

O elefante que queria voar!

Era uma vez um elefante que queria voar... “Espera, alto lá...um elefante a voar?” - interrompeu, impaciente, o pequeno Benjamim. Todos os dias a mãe do Benjamim inventava uma história para o adormecer mas neste caso, a história já estava a começar mal, ou talvez não! “Espera até conheceres o elefante Jordão que te vou apresentar” - retorquiu a mãe! Ora vamos lá (re)começar! Era uma vez um elefante que nas orelhas levava outros animais a viajar e de tão alto que era, todos achavam que ele sabia voar! Até ao dia em que conheceu uma águia e, ao tentar imitá-la, caiu redondo no chão! Afinal, o Elefante Jordão só sabia era chorar… E por que chorava ele? Porque queria voar como a gaivota, saltitar, por entre os galhos das árvores, como o macaco, rastejar como a cobra, ter um elegante pescoço como a girafa… No fundo, ser tudo o que não era…

aMAR

Sentado na soleira da porta, num gesto nervoso, João roía as unhas, sem parar. Sempre que a avó Amélia saía de casa para ir à quinta, sentia-se perdido e muito triste. Na televisão lá de casa, os desenhos animados ajudavam a passar parte dos dias. Mesmo sem ter noção das horas, o pequeno João conseguia perceber que o tempo passava muito devagar! A avó era dona de uma quinta que o marido lhe havia deixado, cedo demais. Depois da morte súbita do avô Joaquim, Amélia, teve de assumir as rédeas do negócio. E sempre que tinha de ir à quinta, o João ficava na companhia de Ana Maria, a empregada lá de casa, uma senhora de idade avançada. Ouvia muito mal e já tinha alguma dificuldade em caminhar, pelo que já não era fácil acompanhar as brincadeiras. - Não abras o portão a ninguém, meu querido! – pedia a avó, com a voz mais doce que João alguma vez conhecera! Qualquer coisa que precises pede ajuda à Ana Maria. - Sim, avó. Fico à tua espera – respondia, obediente. O mundo do João era limitado à

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